quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ivete Sangalo, Evandro Mesquita e Eike Batista apoiam campanha contra Bullying

Comissão da Criança inicia campanha contra o bullying.


A Comissão da Criança da Câmara Municipal lançou, nesta terça-feira, a campanha "Bullying, não! Eu combato". Entre as ações da campanha estão palestra para os alunos da rede municipal de ensino sobre prevenção ao bullying, às quartas-feiras, a partir das 9h30, na Câmara, além de distribuição de folhetos de combate a essa violência nas portas das escolas. A campanha está nas redes sociais e já recebeu o apoio de celebridades como os cantores Ivete Sangalo e Evandro Mesquita, e o empresário Eike Batista.

Na audiência, o autor da campanha, o vereador Tio Carlos, cobrou ações da Secretaria Municipal de Educação, representada pela assessora da Coordenadoria de Educação Glória Macedo. Segundo Glória, a Secretaria promove cursos de capacitação de combate ao bullying para os profissionais do ensino.

Presente ao evento, a juíza Ivone Caetano afirmou que “o bullying é a consequência da ausência da aplicação da doutrina da proteção integral. Tanto agressor quanto agredido são vítimas”. Já a pedagoga e pesquisadora Cléo Fante citou uma pesquisa nacional que fez com 5.168 estudantes de escolas públicas e particulares. Segundo ela, 10% dos entrevistados eram vítimas de bullying, outros 10% autores e 3% autores e vítimas. A pesquisa mostrou que 17% dos alunos eram envolvidos com o bullying nas escolas e 30% no ambiente virtual.

- Os autores de bullying estão migrando para a internet - afirmou.

Cléo Fante enfatizou que nenhuma criança nasce praticando bullying. Segundo ela, este é "um comportamento aprendido que pode ser desaprendido. Se aprendem, aprendem com os adultos que dão o péssimo exemplo e que praticam o bullying com outro nome: assédio moral”.

Para a pesquisadora, a solução para o bullying começa com a capacitação dos profissionais de educação que precisam fazer o diagnóstico.

- Muitas vezes, é o professor que dá origem ao bullying, quando apelida, humilha, persegue e põe o aluno em situação de escárnio. Se não trabalharmos o professor, muito dificilmente trabalharemos a criança - declarou.

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